quarta-feira, 17 de junho de 2009

INDIGNAÇÃO GERAL


Empresário é espancado por grupo de homens dentro de clube do centro paulistano
Fonte: Mix Brasil
O fim da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, no último domingo, 14, deixou mais uma péssima lembrança com a agressão do empresário Celso Neto, 44, dentro do camarote da Cantho Dance Club, no Largo do Arouche, centro. Ele contou ao Mix que estava indo embora quando foi cercado por cinco homens que começaram a espancá-lo dando cabeçadas em seu rosto e chutes em seu corpo.

Segundo Celso, pouco depois das 6 da manhã (já desta segunda-feira, 15) ele estava voltando do banheiro quando sem querer teria esbarrado na bunda de uma travesti que estava com o namorado. O companheiro dela não gostou e questionou o empresário, que disse estar um pouco zonzo e pediu desculpas aos dois. Depois disso, ele estava se preparando para ir embora quando cinco homens, entre eles estaria o namorado da travesti, o cercaram na área das mesinhas redondas do camarote da casa.

Celso diz que não teve como fugir e levou várias cabeçadas no rosto, foi jogado no chão e levou outros vários chutes pelo corpo e na cabeça. O grupo deixou Celso no chão do camarote e saiu do local normalmente, sem ser abordado. “Meu maior questionamento é por que não tinha nenhum segurança ali, por que demorei tanto para ser atendido”, declarou Celso. Ele foi encontrado depois de cerca de 40 minutos e a produção da casa ligou para que um amigo fosse buscá-lo. O empresário foi socorrido e levado em um táxi para o Hospital Nove de Julho, onde passou por exames e fez radiografias.

Com as pancadas, Celso perdeu quatro dentes, teve o nariz quebrado e ficou com o corpo cheio de hematomas. “Essas pessoas devem ser punidas e isso servir de alerta para os outros.” O empresário disse que vai processar a casa e deve registrar um boletim de ocorrência ainda nesta terça-feira, 16, e passar por exames de corpo delito.

Outro lado
A assessoria da Cantho diz que já está apurando o caso. Segundo o gerente da casa, Vinícius Santos, na próxima quarta-feira, 17, será feita uma reunião com todos os funcionários que trabalharam no dia para que cada um possa contribuir com algum novo detalhe que possa esclarecer como a agressão ocorreu. “Foi uma coisa lamentável. O que eu puder fazer será feito”, adianta Vinicíus.

Ele diz ainda que esse é o primeiro caso do tipo que acontece dentro da Cantho em três anos de funcionamento “com alvará certinho, imposto pago por cada bebida que sai”. A casa disse ainda que vai entrar em contato com a vítima para oferecer sua ajuda no que puder.

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